Por dois dias seguidos a moça viu em possibilidades o descanso.
E ela saiu arriscando encontrar o tal moço dos pulinhos e da história que não avançou -
talvez ela não saiba definir “avançar”.
Saiu arriscando, nesse caso, seria quase uma licença poética. Dessa vez ela sabia onde encontrá-lo.
Ela conhecia cada cor onde ele poderia estar... e já sabia decorado os tons também.
A moça caminhou entre risadas desconhecidas para vê-lo e segurou seu coração na mão, para que ele estivesse calmo no momento em que o rapaz aparecesse.
Mas a moça ainda tinha muito o que aprender... e corações pulam em qualquer lugar.
Ela viu cada chegada, num degradê de cores e dias...
E ele a abraçou sem ao menos conhecê-la.
Se ela hesitou, não foi estranhamento... acontece que a tal moça teceu várias regras e limites sobre seus abraços. Ela teceu e vestiu medos...
Mas medos não são armaduras...
E a tal moça se renderia facilmente diante de palavras bonitas...
Ele já estava acostumado a dizê-las.
De forma que, quando ela abriu sua janela, já sabia que iria encontrá-lo.
E ele, que ironia... ele que tanto entende de pulos, não conseguiu aquetar seu coração.
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