Às vezes tenho uma vontade desmedida de escrever coisas que eu nem sei o que são.
Fico anotando mentalmente parágrafos soltos de textos que raramente passam pro papel.
Às vezes toca um blues dentro de mim que faz meu corpo dançar por dentro mesmo estando no trabalho.
Às vezes eu sinto outras coisas por dentro. No meio do trabalho também.
Eu não costumo me deixar levar. Mas há quem saiba segurar minha mão, e aí eu vou a qualquer lugar.
Meus planos de adolescência eu nem lembro, mas sei muito bem o que eu quero da vida agora, o que eu fiz ontem, e quase tudo que vou fazer amanhã.
Eu gosto das coisas bem maria claras, mas às vezes elas saem do rumo. E “nãos” e “perdas de controle” são difíceis.
Mas os raios ainda não caíram na minha cabeça, e por mais que existam tardes cinzas, as noites são bem mais coloridas.
E a coisa que eu mais gosto no mundo todo são os abraços nas manhãs.
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