20.10.09

olha, não sou daqui...

Eu não sou uma pessoa que se apega muito. Isso é fato.
Me apego a alguns. Poucos e bons.
Me apego a hábitos, infelizmente.
E muito à músicas, felizmente - exceto por aquelas que grudam para todo sempre na cabeça.
Me apego a coisas... Algumas, também. Meus sapatinhos Melissa, meu computador, livros, CDs, DVDs, telas, tintas, pincéis, presentes.
A falta de uns seria resolvida em horas. De outros, nem anos ajudariam.

Não acho o laço de sangue o mais forte. Desculpe, mas não acho.
Mais forte é aquele que o coração sinaliza.
Logo, sempre tive famílias suportes, vários lares...
Como uma certa casa aqui do lado e outra perto do shopping - por onde andei bastante de bicicleta.
Casas que me ouviram de noite e que me abraçaram muito, às vezes até melhor que a minha própria.
Onde tudo era bem-querer e muito era bem-estar.

Por isso não sou e nem posso ser totalmente daqui - como hoje sou bem mais dali.
E ainda vou ter meu próprio lugar.

bregas...

Pode parecer nhá,
Mas outro dia você tava dormindo e eu tava meio acordada...
E minha mão bateu na sua sem querer...
E você segurou com força, mesmo dormindo.
E eu achei bonito...

6.10.09

é sim

Então...
A vontade é muita de fazer esse blog voltar a funcionar.

Outro dia eu coloquei meu nome no google e sai abrindo o que apareceu.
Além de muitas entrevistas pra amigos jornalistas (não é, Nat?), referências à minha monografia no currículo dos professores da banca, contas no last.fm e twitter, encontrei uma espécie de poema que eu escrevi, num blog totalmente desconhecido por mim. E tinha até meu nome em parênteses, fazendo referência. Sim, é óbvio que isso deve ser feito mesmo, mas eu fiquei... Não sei se bem emocionada ou surpresa, sei que foi bom... A pessoa tava meio que dizendo que aquilo traduzia o que ela sentia e ainda tinha comentários fazendo o mesmo e tudo mais.

Dá vontade de escrever de verdade... De deixar mesmo que as pessoas se identifiquem, te citem, te usem...

Ferreira Gullar é abençoado...