25.3.09

eu preciso

eu preciso sair, pintar, tocar, cantar, sorrir, abraçar.
porque não aguento mais sufocar tristeza dentro de mim.
e é assim que eu externo.

20.3.09

one minute is a long time...

você já parou pra pensar quantos minutos da sua vida você já gastou com bobagem?
minutos perdidos se irritando com alguém, chorando demais ou emburrada?
minutos perdidos dando ouvido a algo que você não quer saber?
perdidos em lugares que não gosta, ouvindo músicas que não quer, trabalhando no que não tem interesse...
perdidos dentro de casa, dormindo ou só sendo um driftwood?
já parou pra pensar que, ao invés de passar o dia sendo besta na frente do computador ou alimentando maus pensamentos, você pode simplesmente esquecer as chateações e sair...
pintar o sete, ler guiness, gibi, cecília meireles ou paulo coelho (por que não?). dançar, cantar, sorrir, falar besteira... comer porcaria, abraçar, beijar e sorrir de novo.
pode fazer seus planos, fazer uma viagem, fazer um bolo...
pode fazer o que quiser.

um minuto é muito tempo...
a gente não pode ficar desperdiçando.

19.3.09

o ciclo natural das coisas...

É estranha a sensação de que você só está esperando alguém morrer...
Entrar num quarto de hospital e ver uma pessoa já idosa, moribunda, sem nem conseguir falar direito...
Sendo mais específica, essa pessoa é o meu avô. E, ao contrário do que todos esperam lá em casa, eu não fico dizendo que Deus vai ser bom e vai trazer meu avô de volta pra casa. Porque, se existe um Deus e ele vai ser bom mesmo, então ele só não vai deixar meu avô sofrer. E eu sei que se ele voltar pra casa, não vai passar o dia sendo professor Pardal, como ele gosta. Pelo contrário, ele vai continuar quase do mesmo jeito que está no hospital: parado o dia todo, dormindo ou fazendo qualquer comentário sem importância até mesmo pra ele, que só ta esperando o tempo passar e a morte chegar. Eu não quero ver isso. Eu não desejo isso pra ele.
Eu desejo que ele volte pra casa recuperado, podendo passar uma manhã inteira no supermercado ou no mercado velho. Eu não quero que ele venha pra casa só pra esperar outra internação sofrida, até não ter mais jeito. Pra ser assim, eu prefiro que ele vá, que descanse. Eu não quero que ele encerre a vida com dias sofridos.
Mas na minha casa não entendem isso... Acham que eu sou insensível.
Eu não diria que sou... Mas na realidade já estive com minha mãe à beira da morte algumas vezes. E já pensei mil coisas a respeito disso e das mudanças que isso causa e etc. Já chorei, já sofri e já me preparei. Acho que agora só me abalaria de verdade se fosse algo surpresa... Tipo com alguém mais novo, não sei... Mas tô preparada sim pra perder meu avô... E, pra ser sincera, não tenho certeza se choraria por ele ter ido... Choraria por minha avó estar sem ele, com certeza. Mas por ele, se chegou a hora, que aconteça o que for melhor pra ele (e só pra ele). Acho até egoísmo de alguns quererem que ele viva só pra tê-lo por perto... Sem pensar se é bom pra ele.
E eu não sou insensível... Eu realmente sinto muito pelo que vai acontecer... Tanto em termos de saudades, quanto em relação às futuras mudanças. Mas... É o ciclo natural das coisas...

9.3.09

6 coisas, 6 links

Que ela indicou.


1- Meu plano pra vida é poder gastar minhas tardes em conversas, pinturas, músicas ou algo mais que me agrade, distraia e não seja trabalho.
2- Adoro batata de bacon do batataz e sushi.
3- Não vejo vantagem em receber flores.
4- Eu quero bem mais que escrever roteiro pra comercial de varejo.
5- Meu lugar preferido em Teresina é o Mirante do Monte Castelo.
6- Assisto Big Brother e não me sinto burra por isso.




Passo a vez pra Paula, Lucy, Sanmya, Nat, Rafa e Ana.