No dia em que Doralice me deixou, caiu da alça de sua bolsa uma fita do Nosso Senhor do Bonfim.
A vermelha.
Eu peguei. Guardei, chorei e andei com ela.
Até que resolvi amarrar no pulso pra selar o pedido de que ela voltasse pra mim.
Amanhã completa o décimo oitavo mês em que carrego essa fita comigo.
É como se meu pulso sangrasse.
Mas, Doralice, eu bem que lhe disse... amar é tolice, é bobagem, ilusão.