26.2.08

conselho e café

Hoje eu ia da faculdade pro shopping com uma amiga quando tocou uma música bem antiga no rádio.
Antiga que eu digo, do tempo em que levava quase um dia todo pra completar o download de uma mp3.
O mesmo tempo em que eu tive que baixar o Is This It dos Strokes música por música, depois que li que era “o novo rock”, saído do retrô. Deve ter levado uma semana pra completar...

É assim: sempre associo músicas às épocas.
There’s Nothing Left to Lose, do Foo Fighters tem som de passar madrugadas na internet. Porque assim que o álbum foi lançado, me acompanhou nisso.
Radiohead tem som do tempo em que eu me redescobri apaixonada pela mesma pessoa.
Trazer Você Até Aqui é meu segundo ano tocando.
Beatles toca um amigo e Smashing Pumpkings toca outro.

Cada música carrega tanta história que chega a ser difícil organizar.
Todas as pessoas e ambientes e emoções que elas trazem. Além, claro, da melodia, do que a letra já diz e do que você diz dela.

Mas eu tenho um conselho (e você pode tomá-lo se quiser): pegue seu cd preferido, apague a luz, deite com a cabeça pra baixo (pra fora da cama), feche os olhos e ouça.
Ouça tentando se concentrar só nesse momento, em nenhum outro pensamento.

Se acontecer de você chorar, são só os olhos cantando também.

25.2.08

back to black

depois de 12 dias, 3 formaturas (\die), alguns drinks, muitas horas de sexy and the city e um fora,
aqui estou eu.
de volta.

12.2.08

born on a different cloud

como diria a Juno, eu não sei que tipo eu sou.
só sei que eu sou do tipo que tem que decidir logo várias coisas.
e que vê as situações te cercando.
e que fica arisca com isso.

3.2.08

ends of night

Era madrugada.
Ela se acordou.
Não que fosse sono. Nem insônia. Nem algo in between.
Era só a dormência de algo. Um pensamento, talvez.
Dormência ou demência?
Sabe-se lá.
Lá onde?

Ela relembrou as perguntas.
Todas elas sem resposta...
A não ser que ela soubesse ouvir o silêncio.
O silencio dos ventos.
Dos olhares.
Das mãos dadas.
Só não faz silencio dentro da cabeça dela...
Quando tudo chacoalha e se choca.

E ninguém vai entender por trás das frases...
Não é esse o objetivo mesmo.

Ela só quer preencher os espaços com palavras.