30.4.07

Ok.
Essa é segunda-feira mais sábado ever...
E não é porque é véspera de feriado...
Já passei várias segundas-vésperas-de-feriado que não tinham cara de sábado.
Talvez seja porque todo mundo saiu...
Mas eu não saí porque não quis...
I just don’t feel like going out today...
E hoje que eu vim me tocar de que amanhã é feriado porque é primeiro de maio e que sexta (dia do show do Nando Reis \o/) é quatro, sendo que meu aniversário é dia oito.
E eu não tô colocando isso aqui para lembrá-los de que meu aniversário tá perto.
Porque na verdade nem eu tinha me dado conta disso...
Arg... não vou nem dizer quantos anos eu vou completar...
E isso não é frescura de mulher que quer esconder a idade... é porque eu nem acho que correspondo à minha idade cronológica... e isso em vários aspectos que você e toda a web não precisam saber.
E não me sinto diferente por causa da data... (pelo menos não ainda).
Só não gosto de comemorações de aniversário mesmo.
Tipo receber “dois beijinhos” e ter que agradecer mil vezes aos votos de felicidade... principalmente aos daqueles conhecidos que ouviram dizer que era seu aniversário e resolveram demonstrar que são educados... ¬¬
E a única coisa que me deixa triste é que justamente aquele scrap, daquela pessoa, eu provavelmente não vou receber...

27.4.07

Abro um livro e fico olhando, sem ler uma palavra.
Deixo o fone no ouvido, mesmo com o mp3 player descarregado.
Risco palavras soltas no caderno.
Forjo uma ligação telefônica, uma mensagem.
Hoje não consigo socializar.
Hoje não há concentração. Nem em conversa, nem em mais nada.
Raciocínio foge. Pensamentos são cíclicos.
Por causa dos nós na garganta e do esforço e concentração necessários pra segurar o choro.


... fugindo-da-aula post.


So messed up, I want you here
In my room, I want you here
Where we can be face to face,
And I lay right down in my favourite place...

(Emilie Simon)

26.4.07

aniversário da dane domingo...
=P

so...
clique aqui


hihihihi

25.4.07

Eu queria ler livros em inglês e a ídola me emprestou alguns.
O que eu tô lendo agora chama-se “The Curious Incident Of The Dog In The Night-Time”.
É sobre autismo.
O protagonista, Christopher, tem 15 anos e é autista.
Na história, ele resolve escrever um livro de suspense a partir da morte do cachorro da vizinha...
Mas o que é interessante mesmo é tentar entender a forma como ele pensa...

“Eu não minto. Mamãe costumava dizer que era porque eu era uma boa pessoa. Mas não é porque sou uma boa pessoa. É porque eu não posso mentir.
(...)
Uma mentira é quando você diz que algo aconteceu, sem ter acontecido. Mas há sempre uma coisa só que aconteceu num momento específico, num lugar específico. E há um número infinito de coisas que não aconteceram naquele lugar e naquele momento. E se eu pensar em algo que não aconteceu, vou começar a pensar em todas as coisas que não aconteceram.”


Todo mundo devia ser meio autista...

22.4.07

Vive fazendo planos e projeções. É muito preocupado e se priva das coisas por excesso de cuidado [até aí tudo bem...]. Tudo na sua vida tem que ser belo, doce e gostoso.
É uma pessoa metódica que leva muito em consideração a aparência. Não consegue ficar sozinho. Gosta de estar sempre rodeado de amigos e da família. É aventureiro, gosta de sonhar, viajar e se arriscar em novas experiências [trecho totalmente mentiroso]. Tem mania de complicar tudo e transforma um problema pequeno numa coisa gigantesca.
Acredita que a felicidade está nas coisas simples da vida. Não consegue ficar longe da bagunça das cidades grandes. Sempre que tem um problema, conta com os outros para ajudá-lo. [ok]

saldo:
acho que teu teste não deu certo comigo, farinha...
não sou o que eu como.

19.4.07

Você já sentiu um ventinho de saudade alguma vez?
Quando você tá quieto, começa a ventar e isso te traz saudade...
Saudade até mesmo do que você está vivendo no momento.
Saudade ao pensar que em dois anos pode tudo mudar.
Eu sou do tipo de gente que sofre por antecipação, sabe?
Minha mãe sempre brigou comigo.
Eu nunca começava os namoros, temendo os términos.
E etc...
Do tipo que evita conversas, se acha que não vão adiantar.
Tiro minhas conclusões e pronto.
E sinto saudades das coisas no momento em que elas estão acontecendo também.
Hoje eu senti muita saudade de ficar sentada lá no ceut, à tardinha, sem nada pra fazer, enquanto soprava um ventinho de saudade...
É.
Ventinho de saudade.
Já sentiu?

18.4.07

retiro parcialmente o que disse no post anterior.
na verdade, só não retiro a parte do pequenininha.






algumas coisas não vão encaixar nunca...
eu fico pensando...
custa?
educação, consideração...
custa?


triste mesmo...
pequenininha assim...

16.4.07

se por acaso
a gente se cruzasse
ia ser um caso sério
você ia rir até amanhecer,
eu ia ir até acontecer
de dia um improviso,
de noite uma farra
a gente ia viver com garra
eu ia tirar de ouvido
todos os sentidos
ia ser tão divertido
tocar um solo em dueto
ia ser um riso
ia ser um gozo,
ia ser todo dia
a mesma folia
até deixar de ser poesia
e virar tédio
e nem o meu melhor vestido
era remédio
daí, vá ficando por aí,
eu vou ficando por aqui,
evitando, desviando,
sempre pensando,
se por acaso a gente se cruzasse

(Se - Waltel Branco e Alice Ruiz)



a Thaty me apresentou Alice Ruiz ontem...
e essa poesia dela é bem "eu" mesmo...

Há rumores de que Alice venha pro Salipi, que vai acontecer de 4 a 9 de junho e terá como homenageado o "anjo torto" Torquato Neto.



site oficial: http://www.aliceruiz.mpbnet.com.br/

15.4.07

Outro dia eu tava balançando na rede, lendo e ouvindo os risos da minha prima conversando com meu avós na sala.
Porque aqui é assim: a porta do meu quarto dá direto na sala e, mesmo com ela fechada, posso ouvir com nitidez o que se passa lá fora.

Eu tinha minha prima num pedestal, e agora ela tá numa fase mais “doidinha”. Mas foi bom “humanificá-la”. Continuo a tendo como exemplo pra muita coisa e fiquei até feliz em saber que eu podia aconselhá-la também, depois que certas coisas aconteceram...
Agora eu a ouço (como sempre ouvi) e ela me ouve. E nós puxamos a orelha uma da outra e puxamos o saco uma da outra muitas vezes também.

Uma vez por semana ela vem e almoça com a gente.
E eu invejo o quanto ela se dá bem com meus avós.
Ou com meu avô, especificamente.
Porque minha avó é daquelas velhinhas legais de histórias infantis, com o cabelo bem branquinho, barriga fofa e cara de boazinha. Daquela que faz doces pros netinhos e dá dez reais de presente pra gente comprar bombom, ainda que já estejamos com mais de 20 anos.
Já meu avô... ele pode até ser engraçado, às vezes... mas não me dou bem com ele.
Ele implica comigo e agora já nem faço mais questão de dirigi-lo um bom dia que seja.
Então minha prima chega aqui, senta com eles e consegue passar horas falando de como eles se conheceram, das viagens de navio da vovó ou do quanto o vovô era "garanhão". São histórias que a gente já sabe de cor. Mas eles se divertem contando...
Então eu imagino que se não morasse com eles, que se aparecesse aqui só de visita, eu conseguiria repetir essas histórias uma vez por semana também e até rir na mesma parte sempre. Sem automatizar o ritual.
Imagino que se eu não morasse aqui, teria um bom relacionamento com meus avós. Assim como minha prima certamente não teria se vivesse com eles.

Mas quando o desgaste do convívio chega a certo ponto, o melhor a ser feito mesmo é ficar na rede balançando e lendo.

12.4.07

Tem dias em que eu fico parada em frente ao computador, com a página em branco do word na minha frente, pensando em algo pra postar...
Como se eu esperasse que as palavras se formassem na minha cabeça... ou que se juntassem, numa organização.
Que se dividissem em grupos ou subgrupos.
Ou grupos e subgrupos.
Mas que (por favor) parassem de ficar assim tão embaralhadas, dificultando todas as outras coisas que eu tenho pra fazer...

Tem dias também, em que digito uma avalanche de coisas no word.
E depois misturo tudo num post só.
Ou escolho algo e jogo fora o resto.
Não faço banco de idéias.
Não salvo o que sobra...
Sou imediatista.

Mas há momentos em que minha página do word fica aberta e em branco, mesmo tendo muito o que digitar.
Muitas vezes eu quero falar coisas... e não posso.
Devo, sim, preocupar-me cada vez mais com a interpretação que as pessoas vão dar
.... Acho que ainda não me convenci de que não são só os amigos quem lêem os blogs...

10.4.07













essas são ilustrações da Julie West, uma artista plástica e web designer que eu descobri essa semana...
ela pinta usando até materiais simples como tinta guache e canetinhas...
tô pensando em reproduzir algo dela na minha parede... (nas férias, quando tiver mais tempo livre).
não que eu seja boa assim...
mas...
=P
.
.
.
.
.
.
hoje eu teria mais pra falar...
eu podia até enfeitar a saudade que sinto de certas coisas.
ou falar do quanto eu queria outras tantas.
mas é bom calar também.

9.4.07

"Além de cada via expressa, tinha outra via expressa; além de cada cidade, outra cidade; colinas além das montanhas e montanhas além das colinas, e, depois delas, mais cidades e mais gente."*
O mundo é assim.
Além da dúvida, há sempre dúvida.
E além do amor, mais amor.




*trecho de O Caçador De Pipas, de Khaled Hosseini.

5.4.07

Eu não sei o quão grave é você se sentir uma má pessoa.
Ou querer algo errado.
Desejar algo que poderia machucar alguém.
Planejar isso...

Você nunca quis uma coisa errada?

O fato é que eu tenho realmente pensado em algo que não é positivo.
Nem pra mim, nem pra mais duas pessoas.
Não que eu pense sério.
Ou melhor... Não que eu acredite que vá dá certo (certo pra mim, errado pra alguém ou vice-versa).
A questão nem é se vai acontecer não.
Só querer já é grave, entende?
Pelo menos pros outros...

E é aí que eu me sinto pior ainda...
Porque eu não ligo!
Eu não ligo se alguém vai se machucar.
Eu não ligo se quero brincar com a vida de alguém(ns)...

Não separo, nesse caso, brincadeira e assunto sério.
Pra mim, é só brincadeira.
E não me importo. Mesmo.

Ficou confuso, não foi?
Mas você nunca quis uma coisa errada...?

3.4.07



120 a 98.
não deu...














preciso aprender a ouvir não.

2.4.07

Por dois dias seguidos a moça viu em possibilidades o descanso.
E ela saiu arriscando encontrar o tal moço dos pulinhos e da história que não avançou -
talvez ela não saiba definir “avançar”.
Saiu arriscando, nesse caso, seria quase uma licença poética. Dessa vez ela sabia onde encontrá-lo.
Ela conhecia cada cor onde ele poderia estar... e já sabia decorado os tons também.
A moça caminhou entre risadas desconhecidas para vê-lo e segurou seu coração na mão, para que ele estivesse calmo no momento em que o rapaz aparecesse.
Mas a moça ainda tinha muito o que aprender... e corações pulam em qualquer lugar.
Ela viu cada chegada, num degradê de cores e dias...
E ele a abraçou sem ao menos conhecê-la.
Se ela hesitou, não foi estranhamento... acontece que a tal moça teceu várias regras e limites sobre seus abraços. Ela teceu e vestiu medos...
Mas medos não são armaduras...
E a tal moça se renderia facilmente diante de palavras bonitas...
Ele já estava acostumado a dizê-las.
De forma que, quando ela abriu sua janela, já sabia que iria encontrá-lo.
E ele, que ironia... ele que tanto entende de pulos, não conseguiu aquetar seu coração.

1.4.07

Sexta-feira, depois de sair quinta e acordar cedo e passar o dia na casa da Coração pintando a decoração do “palco” e almoçar depois das quatro da tarde... quando eu tava saindo correndo pro ceut pra arrumar a decoração e ajudar no show (ufa!), tinha um grupo de uns seis garotos passando na calçada da minha casa...
Eles deviam ter entre dez e doze anos (ou menos...)...
E deviam estar indo ou voltando da aula, não sei...
Mas quase todos eram muito magros e estavam muito sujos... e sem camisa.
As mochilas, mesmo as coloridas, estavam pretas...
E eles conversavam e sorriam e caminhavam com calma...
Certamente sem a mínima noção de que provavelmente eles não vão ter futuro.
Não é legal dizer isso...
Mas é Brasil... e aqui, garotos como eles, sem uma estabilidade financeira e familiar, não estudam e não se formam e provavelmente vão dar continuidade à pobreza dos pais...

E eu pensei nas eleições da inove e no quanto eu me importo em ganhar.
Sabe essa história de “o importante é competir”?
Isso não existe!
O importante é ganhar...
Claro que é bom aprender com os erros e etc...
Mas... fodam-se os erros se você ganhar.
Enfim...
Mas... por mais que eu me importe...
Tudo fica meio tolo quando você vê crianças e pensa que elas não tem futuro...
E isso sim é triste...